Translate / Tradutor

sábado, 7 de dezembro de 2024

Centenário do nascimento de Gouvêa Lemos

 Em homenagem ao centenário do nascimento de António Gouvêa Lemos, jornalista luso moçambicano e meu Pai, que exerceu um jornalismo de destaque na então província ultramarina portuguesa, Moçambique, inspirado nos velhos slides criei um pequeno resumo do seu percurso onde se pode perceber, entre outras características da sua personalidade, a sua imensa verticalidade como profissional e como homem.

Podemos ouvir aqui retalhos de uma entrevista sua à Rádio Clube de Moçambique em finais de 1971, com áudio original, que foi novamente veiculada logo após a sua morte que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro em abril de 1972. Ouvimos aqui também testemunhos emocionados de dois dos seus grandes amigos, o Eugênio Lisboa e o grande Ricardo Rangel veiculados como apêndices quando da retransmissão desta entrevista na RCM.

Através dela tento passar, relatado pelo próprio em gravação original, um extrato da sua caminhada no jornalismo luso moçambicano entre 1949 e 1972.

Através de fragmentos de algumas das suas crônicas escritas nos jornais “A Tribuna” e “Voz de Moçambique” procuro passar um pouco da sua visão de Moçambique e do mundo. Para ajudar a ilustrar um pouco este tema, três poemas declamados pela poetisa Inez Andrade Paes e por dois dos meus irmãos, o Duarte, o mais velho dos filhos, e o António Maria.

Fechando o material, uns rascunhos escritos pelo Poeta José Craveirinha sobre o amigo Gouvêa Lemos.

Foi o que me apeteceu e consegui fazer para comemorar o seu centenário.

Zé Paulo






7 comentários:

  1. Obrigado mano, por esta bela homenagem ao nosso pai.

    Além de um belo resumo que fizeste nesta “vídeo-colagem” resumindo a intensiva vida dele. Que apesar de curta e só ter durado quarenta e sete anos, deixou-nos como legado pegadas de valores, que aos trancos e barrancos, nós filhos e filhas, tentamos seguir no nosso atual mundo, sem esmorecer.

    Foi bom e emocionante também recordar depoimentos e ouvir as vozes de verdadeiros amigos dele. Amigos esses, que como o Eugênio Lisboa disse - usando de palavras de um personagem de José Régio – “este mundo ficaria mais pequeno se eles não passassem por cá”.

    Uma geração inserida numa região geopolítica pouco levada em conta no mundo da época que a viveram, mas que já carregava e defendia uma tocha de valores sociais, integridade e dignidade Humana. Que não podemos deixar de a manter acesa, contra os "arribaltismos" do conservadorismo ou populismo – em nome de pseudoideologias políticas ou religiosas -, infelizmente, outravez tão em voga no nosso mundo atual.

    ResponderExcluir
  2. Que linda e merecedora homenagem Zé Paulo! Com amor abraço vos a todos❤️🌹

    ResponderExcluir